Enquanto ela sobe as escadas rodopiando, a sua sombra
segue-a à sua volta, ela nunca esta só. Apenas se torna só num único ser,
solitário que não pára de tropeçar nas escadas. Sua sombra continua a rodopiar,
a sua saia esta suja com a poeira que se vai desenvolvendo ao longo da subida.
Nunca mais termina. Que árduo. Ela é tão delicada, os seus braços são finos
como as ramificações das árvores, a sua pele arrepia a cada passo, ela olha-me.
Aquele olhar morto que agora ela tem entendes? O seu cabelo escuro pelos
ombros, a sua vestimenta branca, que pura.
Olhei-a, ela olhou-me: "rasgaste-me". Rasguei-a e
suguei-a. Naquele segundo sabia que a tinha perdido. Matei-te com as minhas
tretas certo?