sábado, 29 de setembro de 2012

Não se distrai.




Ele não se parece importar quando lhe aclamam: MORTE! Ele olha e ri-se, louco? Pobre. Gélido dizem. Ele não parece te olhar quando lhe falas, ele não quer saber honestamente, e tu sabes. Ele não tem lágrimas, nenhuma fonte de vida há nele, apenas a sua destruição. Pega e esmaga-te, sabe tão bem, porque é ele. Ritmicamente calcula cada passo para que não caia no erro, que tu cais. Ele é observador. E anda, anda muito.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Deixa ir.


O que procuras capitão? Essa floresta parece-te perdida.
O que procuras? Que ávido odor é esse que te escorre pela face, que te fizeste. Trespassaste de novo o caminho de que não poderias passar?
O que encontras? Todos os dias tremendo dessas pernas frágeis. Oh tão frágil como a lâmpada de vidro no quarto imundo debaixo da sub-cave.
Que encontras? Quen encontras, quando todo esperançoso vês aquilo que mata essa pobre e infantil esperança?
Que repugnância é essa? Repugnância desse teu próprio ser? Ó como te perco na escuridão da casa que te recolhe. Volta, para mim, Aqui te espero.