sábado, 3 de março de 2012

até eu queria saber.

pois o que não sabem é de mim, porque de mim, muito eu sei, e pouco conheço porque tenho medo, que sensação de queda que não me deixa dormir, eu quero, eu quero mesmo. porque não posso? quero tanto. olha espera! vê-se voltas sim? depressa por favor. desculpem tinha de dizer espero que tenha ouvido..  não gosto de desculpas, no entanto sempre as peço, peço por causa do peso da consiência, pesa-me, acordo pesada, e pesa-me, não dormo porque pesa-me, e por toda a noite pesa-me e continua a persegui-me é como uma sombra, não me larga, então nos sonhos. não é só consiência pois não? pobre de ti, até medo tens de admitir o teus medos. pois. talvez eles nunca saberão, talvez..? não saberão mesmo. que tipo de sanidade falsa te encontras? não somo verdadeiros, se não somos verdadeiros para nós mesmos seremos para os outros? não sei. eu não sei nada, porque penso demais, e tenho medo. olha pois estava a falar de mim. de mim? continuo sem saber.
aquele parágrafo disnorteou-me. diz então algo raro e bonito para ficares bem. digo sim então. diz. pois então talvez já nem saiba o que dizer, porque talvez já nem saiba entender, não procuro nada, porque raio não te acalmas? agora a depressão sobe-te à cabeça. que irritante, como consegues? irritadando-te. pois talvez. és fria, fria, talvez o seja porque assim me puderam eu não era. tu não és. pois não...
tens medo? tenho. e agora? não sei. confia, por favor confia apenas. eu confio, não confio é em mim.

desculpa-me, não consigo evitar, por isso desculpa pelas desculpas. mas eu não te pedi desculpa disso, por isso desculpa.